Esta exposição dá a conhecer alguns dos principais tipos de
embarcações usadas no estuário do Tejo, que foram de extrema
importância para a vida das povoações ribeirinhas até meados do
século XX.

Para melhor compreender a sua importância no território do Seixal, é
apresentada uma breve abordagem sobre algumas das atividades humanas
desenvolvidas ao longo da história do concelho.

As características do território do Seixal, ligadas à sua
localização junto ao rio Tejo, influenciaram o percurso humano do
concelho que, por sua vez, também transformou esse mesmo território. Essa
influência, potenciada pela proximidade a Lisboa, refletiu-se no
desenvolvimento de um conjunto de atividades económicas ao longo da
história e até à atualidade. Dessas atividades destacam-se: a
agricultura e a moagem, a última utilizando a força das marés, ambas
importantes entre os séculos XV e XX; a pesca, praticada em áreas do
estuário do Tejo e no mar sobretudo entre o século XVII e meados do
século XX; a construção naval em madeira e as indústrias, entre
finais do século XIX e meados do século XX.

Fundamentais a todas estas atividades, à vida das populações e ao
fornecimento de bens à capital, os barcos e o tráfego fluvial
desempenharam um papel crucial na resposta às necessidades de
circulação de pessoas e bens.

A diversidade de tipos de embarcações que navegaram e trabalharam no
Tejo evidencia essa importância que se manteve até à construção das
pontes sobre o rio e ao desenvolvimento dos transportes terrestres.
Associadas às diversas atividades, distinguem-se as embarcações de
pesca como a muleta, o bote da tartaranha, a enviada ou bote do Seixal, o
tapa-esteiros e as canoas, e as embarcações de transporte de bens,
mercadorias e pessoas, como o barco dos moinhos, o bote do pinho, a fragata,
o varino, a falua e o catraio.

 

A inauguração da exposição realizou-se no dia 7 de julho, sexta-feira,
às 18 horas.


De 7 de julho a 31 de outubro

Horário

De segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.