O Tempo e o Modo [audiovisual] - Lucrecia Martel

30’ (aprox.) // 2€ (entrada gratuita para sócios)

Sabemos todos o que é esta coisa aparentemente invisível e indefinível que sentimos? Que força é esta que teima em arrastar-nos para a dificuldade? Viver, nestes tempos, é a árdua luta entre bater o pé às instituições de poder e ter de continuar a existir, indignação vs quotidiano.

“O Tempo e o Modo”, com realização de Graça Castanheira, foi transmitido há dez anos na RTP2 e pode definir-se com uma série de 11 conversas de trinta minutos a personalidades de origens muito distintas com o intuito de discutir que mundo é este, o que se segue, como é que se continua?

É uma iniciativa da Mascarenhas-Martins, em parceria com o Ateneu Popular de Montijo, que vai decorrer uma vez por mês, durante todo o ano.

Lucrecia Martel

Da Argentina, com mistério. Lucrecia Martel, nascida na cidade de Salta, bem a norte do país, por entre as montanhas, é uma das mais inquietantes realizadoras dos últimos 30 anos.

Desponta na vaga do Novo Cinema Argentino, nos primeiros capítulos do novo milénio, mas já antes, no final da década de 80, fazia curtas com bastante regularidade. Nasceu em Dezembro de 1966, seis meses depois de estar instaurada a Ditadura Militar Argentina que originou um movimento de fuga por parte de bastantes artistas e intelectuais argentinos de então. La Ciénaga — O Pântano (2001) e A Rapariga Santa (2004) são títulos obrigatórios.

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