O GUIA FORA DE PORTAS

DA REGIÃO DE SETÚBAL


Montijo Lugar de Encontros 2022

15 a 30 Jul 2022
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A edição de 2022 do projeto municipal Montijo Lugar de Encontros reúne um conjunto de iniciativas culturais diversificadas em vários espaços públicos municipais, de 15 a 30 de julho. Acompanhe toda a programação e participe!

Entrada gratuita.

 

15 julho | 21h30

Talentos do Montijo  - Jardim Municipal Casa Mora

Uma noite dedicada aos talentos locais, afinal o Montijo é terra de sobejos talentos.

 

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Uandmi - Esta dupla de jovens montijenses conta já com algumas participações televisivas e diversos espetáculos em conjunto, alguns deles como convidados de artistas de renome, seja no Capitólio ( Parque Mayer) ou mesmo em bares/esplanadas de praia na margem sul, e norte do país.

 

Patrícia Primavera e Nuno CC_1024x350

Patrícia Primavera acompanhada por Nuno CC

Patricia Primavera

Começou a cantar em Karaokes e mais tarde passou por algumas bandas de covers. Já cantou com a Orquestra da Sociedade Filarmónica 1.º de dezembro e tem participado a solo em festas solidárias, nas Festas Populares de São Pedro e também como Backvocals (corista) de Luis Sequeira (Montijo) , Fernando Correia Marques e da Rosinha.

Nuno CC

É músico profisssional, guitarrista de Mikael Carreira, guitarrista na banda de covers akunaMatata e professor de guitarra.

 

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Grupo Musical da Sociedade Filarmónica 1.º Dezembro

Composto por interpretes de “maior” idade, este Grupo é dirigido pela Professora Anabela Rumor e promete deliciar-nos com músicas do nosso panorama cultural tradicional.

 

16 julho | 21h30

Concerto para uma árvore & 7 Poemas para um Mundo Novo - Largo Joaquim D'Almeida 

M/6 // Duração: 60'

Multidisciplinar | Música, vídeo arte

Arteemrede | Montijo Lugar de Encontros

LOTAÇÃO MÁXIMA a do espaço de acolhimento segundo normas COVID-19 em vigor

LOTAÇÃO MINIMA 10 pessoas

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© Mário Melo Costa

Um conjunto de sete pequenos filmes (3 a 5 minutos) inspirados pela recente pandemia global, pela nossa relação com o nosso planeta e a natureza, e pela pesquisa e criação de instrumentos musicais experimentais a partir de árvores, ramos e outros materiais naturais.

Concerto para uma árvore e 7 Poemas para um Mundo Novo marcam o início de uma pesquisa à volta de objetos sonoros e instrumentos musicais experimentais criados a partir de árvores e outros materiais naturais. Nesta pesquisa procura-se que a beleza e a imensidão da natureza nos traga alguma elevação e nobreza de espírito, contribuindo humildemente para um estado mental coletivo acima da exaltação e intolerância que temos vivido no espaço público. A arte como cura.

O instrumento Hárvore foi criado a partir de um carvalho cortado numa limpeza de terrenos na Serra de Montemuro. Durante a quarentena esta pequena árvore foi-se lentamente transformando num instrumento musical, com cordas esticadas entre os seus ramos e sinos em lugar de flores.

7 Poemas para um Mundo Novo é um conjunto de sete pequenos filmes inspirados pela pandemia global de 2020, pela nossa relação com o planeta e a natureza e pela pesquisa e criação de instrumentos musicais experimentais a partir de árvores e outros materiais naturais.
Cada filme é baseado num poema de um autor português que para o efeito foi especialmente convidado, partindo da sua reflexão sobre o período de quarentena e o Mundo que sonha ou que teme que aí venha, um manifesto para um Mundo Novo.
Foram ainda convidados sete atores/atrizes para lerem estes poemas. Um dos poemas é de um autor que já não está vivo, como forma de homenagear os mortos da pandemia.

 

Ficha Artística e Técnica

CONCERTO PARA UMA ÁRVORE

Música e interpretação Fernando Mota Operação técnica Catarina Côdea (Lisboa) | A definir (Sobral de Monte Agraço) | A definir (Montijo) Produção Violeta Mandillo

7 POEMAS PARA UM MUNDO NOVO

Um projeto de Fernando Mota, Mário Melo Costa e Violeta Mandillo com textos de Andreia C. Faria, António Barahona, Joana Bértholo, José Luís Peixoto, Marcos Foz, Mário Cesariny e Vasco Gato vozes de Angelo Torres, Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade, Diogo Dória, Luís Miguel Cintra, Natália Luiza, Tiago Mota Música, espaço sonoro e interpretação Fernando Mota Realização e direção de fotografia Mário Melo Costa Produção Violeta Mandillo Captação de som José Grossinho Gaffer José Manuel Rodrigues Pós-produção João Nunes Assessoria de imprensa Wake Up! Comunicação Agradecimentos Ana Carina Estroia, Ana Mandillo, Biblioteca Municipal de Beja, Casa da Cerca, Eduardo Correia, Fundação Lapa do Lobo, José Silva, José Silva Tavares, Largo Residências, Manuel Aparício, Mário Guerra - Poesia Incompleta, Mário Raínha Campos, Moz Carrapa, Teatro Regional da Serra do Montemuro Agradecimento especial Miguel Melo, Tiago Mota Apoios Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Ninho Saloio, Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A., Direção Regional de Cultura do Alentejo Uma produção A CARAVANA com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa – Fundo de Emergência Social – Cultura

SOBRE O ESPETÁCULO

O programa consiste no Concerto para uma árvore de Fernando Mota, de 30 minutos, e na projeção do filme 7 POEMAS PARA UM MUNDO NOVO, da autoria de Fernando Mota e Mário Melo Costa, também de 30 minutos. Pode ser apresentado em teatros, auditórios e em espaços não convencionais, fechados ou ao ar livre. Há também a hipótese de se realizar uma conversa com o público no final.

BIOGRAFIAS

Fernando Mota
Desde 2010 que tem vindo a criar uma série de espetáculos desenvolvendo uma linguagem cénica multidisciplinar e universal, em criações como PEIXE LUA, PHOTOMATON, BARLAVENTO e CANÇÕES NÓMADAS, coproduzidos pelo CCB - Fábrica das Artes, Teatro S. Luiz, Artemrede e Culturgest, entre outros. Grande parte destes espetáculos são baseados em canções e músicas de várias culturas e em várias línguas. Todos partilham a utilização da música, do teatro, do vídeo e das artes plásticas e de outras áreas artísticas e performativas na criação de objetos multidisciplinares e comunicantes.
O seu universo musical resulta do cruzamento de diversas linguagens, geografias e ferramentas, como o estudo de instrumentos tradicionais portugueses e de outras culturas, a construção de instrumentos experimentais e objetos sonoros, a utilização de elementos da natureza e sons do quotidiano nas suas composições e a manipulação e experimentação sonora através da informática e da eletroacústica.
Tem composto, produzido e interpretado a música original para diversas produções audiovisuais, desde curtas metragens de cinema de animação a séries televisivas, passando por duas longas metragens.
Na área da formação, colaborou enquanto docente com diversas entidades como o Centro Infantil Helen Keller, Fundação do Gil, Projecto URBAN (Reabilitação do Casal Ventoso), ESAD (Escola Superior de Artes e Design), ESTAL (Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa), entre outros.

Mário Melo Costa
Estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e na Accademia di Belle Arti di Venezia e desenvolveu a sua formação cinematográfica e vídeo em vários cursos, como a Kodak Film Academy em Paris (2003); Curso Avançado de Cinematografia com Rudolfo Denevi na EICTV em Cuba (2005).
Em 2005, publicou em conjunto com Tony Costa para a AIP - Associação Portuguesa de Cinematógrafos e Escola Superior de Teatro e Cinema, “Métodos e Procedimentos do Assistente de Imagem”.
Trabalha como diretor de fotografia e diretor desde 2003 em publicidade, ficção e documentário.

Violeta Mandillo
Licenciada em Economia (UNL), trabalha em projetos artísticos e culturais, na área da música, teatro e artes plásticas, enquanto produtora e gestora.
Gestora administrativa e financeira na Miso Music Portugal, foi responsável pela gestão do Música Viva, projetos europeus - apoio UE e dos apoios estatais e privados, foi representante nas redes internacionais ISCM, IAMIC ou Donne in Musica. Sond’Ar-te Electric Ensemble (SAEE) e na Stage One fez a gestão dos apoios bienais e internacionais da DgArtes. E produziu o Coro Infantil da Universidade de Lisboa (CIUL).
Como produtora trabalhou na criação de projetos artísticos: ópera A Menina Gotinha de Água, ópera A Laugh to Cry, Barlavento, etc. Produziu e acompanhou digressões nacionais e internacionais, ex: SAEE no Japão e na Coreia, CIUL e a digressão ao Brasil de 4 projetos para a infância (teatro, música e dança).
Atualmente desenvolve trabalho de produção e gestão financeira de projetos enquanto freelancer. Colabora com o Fernando Mota desde 2016 como produtora dos seus projetos, nomeadamente do projeto Nha Mininu (2017), dos espetáculos MAPA | estórias de mundos distantes e MAPA | contos e cantos (2018), Mininu.

 

29 julho | 21h30

"Se amor não é, então o que será?" - Jardim Municipal Casa Mora 

PICA - Projeto de Intervenção Cultura e Artes

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“Se amor não é o que será?” é uma criação PICA, Projeto de Intervenção Cultura e Artes e traduz-se num encontro entre Amor e Liberdade, dois topoi literários por excelência.

Através de uma performance poética, o PICA revisita poemas de amor e de liberdade, convocando poetas da contemporaneidade e poetas de outros séculos, cruzando as suas palavras e as suas sensibilidades, num fazer dialógico.

Nesta performance, a leitura em voz alta de poemas/prosa poética será transversal à atuação, fazendo-se acompanhar pelas sonoridades, ao vivo, do clarinete e da guitarra clássica.

Performers: João Jacinto | Lúcia Araújo | Romy Petrucci | Sara Loureiro
Encenação: Coletivo PICA
Coordenação: Sara Loureiro
Pesquisa e Conceção do Guião: Sara Loureiro
Músicos: João Rocha, clarinete | Torcato Rocha, guitarra clássica

 

30 julho | 22h30

Rita Guerra e a sua Banda - Praça da República

Encerramento do Montijo Lugar de Encontros 

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Rita Guerra é considerada uma das melhores vozes portuguesas, realizou o seu primeiro contrato discográfico aos 22 anos. Com ele gravou, em 1990, o álbum Pormenores Sem a Mínima Importância, apadrinhado por Rui Veloso. Seguiu-se Independence Day, em 1995, totalmente cantado em inglês. Desencontros, em 2000, um álbum de duetos. Da Gama, um álbum étnico lançado em 2001, marcou uma nova viragem na sua carreira. Produzido pelo maestro Pedro Osório, assinalou o primeiro encontro profissional da cantora com Paulo de Carvalho, outro dos participantes no disco.

Em 2002, no auge do sucesso da primeira edição do programa Operação Triunfo, foi convidada pela RTP para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção. Pelo meio, a cantora foi presença em inúmeras coletâneas e edições especiais, além de voz convidada em álbuns de João Braga e do projeto Ovelha Negra.

Continuou também a ser uma das vozes Portuguesas da Disney. Teve ainda tempo para embarcar em duas digressões nacionais de enorme sucesso, com os espetáculos As Canções do Século e POPera. Em 2020, foi a vencedora do programa A Máscara, da SIC, como o Corvo.

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