O GUIA FORA DE PORTAS

DA REGIÃO DE SETÚBAL


Milles Regretz Ensemble

01 Nov 2022
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Cezimbra Antíqua

Oscilare

 

  • António Carrilho & Suzana Batoca - flautas
  • Hélder Rodrigues - sacabuxa
  • Helena Raposo - alaúde e vihuela
  • Duncan Fox - violone

O florescimento renascentista e a mudança de paradigma de escrita religiosa estritamente vocal, leva o agrupamento Mille regretz a visitar as obras seculares vocais famosas da época numa óptica instrumental. As chanson, os motette ou os madrigale a várias vozes por alguns dos mais famosos compositores de então. Nesta viagem pendendo entre os séculos XV e XVI, os músicos deambulam ora por momentos de criatividade e improvisação, ora pela fragilidade e simplicidade da polifonia, mas sempre a proporcionar momentos de pura fruição ao espectador.

Programa

Adriano Banchieri (1568-1634) |
Heinrich Isaac (ca. 1450-1517)
A la battaglia

Hernando de Cabeçon (1541-1602) |
Pierre Sandrin (ca. 1490 -1561)
Dulce Memoriae

Jan Piterzoon Sweelink (1562-1621)
Ballo del granduca
Thomas Morley (ca. 1557-1602)
Il lamento

Antonio de Cabézon (1510-1566) |
Cipriano da Rore (1515-1565)
Ancore che col partire

Antonio de Cabeçon (1510-1566) |
Jacob Clemens non Papa (ca. 1510-ca. 1555)
Cancion Francesa

Josquin des Prez (ca.1415-1521)
Mille regretz

Jacques Arcadelt (ca.1507-1568) |
Diego Ortiz (1510-1570)
O felici occhi miei

Thomas Crequillon (ca. 1505-1557)
Riccardo Rognoni (ca. 1550-1620)
Francisco Correa de Arauxo (1584-1654)
Ung gay bergier

Milles Regretz

Consort fundado em finais de 2021, sob a direção de António Carrilho, sendo constituído por três instrumentos de sopro, duas flautas e uma sacabuxa e dois instrumentos de corda, um de cordas dedilhadas (alaúde ou vihuela) e um outro instrumento, mais grave, das famílias das cordas friccionadas, o violone. Tendo em conta esta sua constituíção enquadra-se no tipo de ensemble historicamente designado de Broken Consort (conjunto com instrumentos de mais de uma família, por exemplo, um grupo com instrumentos de corda e de sopro).

Embora historicamente este termo só tenha começado a ser utilizado nos finais do século XVII e com referência apenas à música inglesa, alguns autores mais recentes passaram a aplicar o termo retrospetivamente à música de períodos anteriores e de outras nacionalidades e – provavelmente devida a uma confusão do termo broken music com o broken consorte – mais especificamente para uma instrumentação a seis partes, muito popular na Inglaterra do final do século XVI e inícios do século XVII.

António Carrilho - flauta de bisel

Solista com as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa, Sinfonietta de Lisboa, Divino Sospiro, Os Músicos do Tejo, Orquestra Barroca de Haifa, La Nave Va, Orquestra de Nagoya, La Paix du Parnasse, OCCO, Orquestra Barroca do Amazonas. Premiado no Recorder Moeck Solo Competition e Recorder Solo Competiton of Haifa.
Com gravações na Encherialis, Numérica, Naxos, DGartes/ MPMP, Portugaler, Diálogos, Arte France/ RTP. Gravações futuras nas etiquetas Musik Fabrik e Codax.
Dirigiu a estreia de Cortes de Júpiter com texto de Gil Vicente e música de Filipe Raposo e ainda Dido and Aeneas, The Fairy Queen, La descente d’Órphée aux enfers, La Serva Padrona, La Dirindina, Don Quichotte chez la Duchesse, L´Orfeo, Venus and Adonis, Arlechinatta, Stabat Mater e Salve Regina de Pergolesi e Stabat Mater de Boccherini.
Diretor artístico de La Nave Va e La Paix du Parnasse, Syrinx: XXII, Syrinxello, Borealis Ensemble, é ainda diretor musical de Melleo Harmonia Antigua.
Apresenta-se em festivais na Europa, América, Oceânia e Ásia. É professor adjunto na ESART, onde é cocoordenador da licenciatura na escola de artes.

Equipamento:
Igreja de Nossa Sra. da Consolação do Castelo
Horário:

Terça, às 16h

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