Espetáculo comemorativo do Dia Internacional do Jazz com João Paulo
Esteves da Silva, no piano, Carlos Barretto, no contrabaixo, e Alexandre
Frazão, na bateria.


Classificação etária: M/ 6 anos.

 

«Saímos com a sensação de que é disto que se faz um país, é isto que
ficará como património. É com esta música e com estes músicos que nos
sentimos orgulhosamente portugueses, europeus e mundiais. E que esta beleza
faz mais pela alma do que muito livro sagrado.»
Gonçalo Falcão, Jazz.pt

Durante muitos anos, Portugal teve uma tríade insuspeita de pianistas de
jazz, Bernardo Sassetti, Mário Laginha e João Paulo Esteves da Silva.
Qualquer deles exímio no instrumento, compositor de créditos firmados e
permeáveis a outras músicas, jazz, fado e música erudita. Qualquer um
deles traçou um caminho paralelo ao jazz, ao lado de alguns dos maiores da
música portuguesa.

Há poucos anos, sob o pretexto de revisitar a música de Bernardo Sassetti,
os sobreviventes membros do trio, Carlos Barretto e Alexandre Frazão,
juntaram-se a João Paulo Esteves da Silva e juntos homenagearam o legado
artístico de Bernardo Sassetti. Com o passar do tempo foi inevitável a
criação de uma identidade própria e o trio ganhou as suas próprias asas,
naturais num grupo com tamanho talento, criatividade e competência.

Desta forma, e sem renegar o seu passado, os mestres Esteves da Silva,
Barretto e Frazão escrevem a sua própria história enquanto trio. Se de um
lado temos um lirismo e uma intimidade que só quem sabe consegue, do outro
temos três exploradores incansáveis sempre em busca da criação à escuta
do apelo interior. Maior do que as partes é a voz, a nova voz de um trio que
junta três dos nomes maiores do jazz em Portugal.

 


 

 

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