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DA REGIÃO DE SETÚBAL


FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo 2021

30 Abr a 08 Mai 2021
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O teatro está de volta ao palco do Auditório Municipal António Chainho.

O FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo 2021 revisita-nos nos dias 30 de abril, 7 e 8 de maio. O FITA foi lançado em 2014, pela Lendias d'Encantar, ano em que decorreu apenas em duas cidades do Alentejo. Após sete edições em verdadeiro "crescendum", hoje é promovido em mais de 10 localidades da região, sendo já o maior evento do género do sul do país.

30 de abril - 20h00



DIZCONTOS

CIA TEATRO DI MOZAMBIK
Moçambique

M/12

DIZCONTOS é um solo teatral inspirado em histórias africanas dos anos 80/90, acerca da emigração dos jovens moçambicanos para a vizinha África do Sul, país africano economicamente mais próximo da Europa.

Moçambique, país do histórico líder Samora Machel, vivia uma guerra civil sem fim à vista e na África do Sul de um Nelson Mandela preso, a população negra enfrentava o Apartheid e a criminalidade.

Mas afinal o que poderia levar um jovem urbano a trocar a incerteza do seu país de origem pela intranquilidade do país de destino? Nesta performance quase biográfica, o actor interpreta o papel de um sem-abrigo (símbolo do fracasso no capitalismo) que por sua vez dá a vida a vários personagens que são na verdade a personificação da sua própria família, convivendo com o drama do seu irmão, na altura imigrante na África do Sul. E neste jogo dentro do jogo relatam-se histórias de coragem, de medo, e de esperança, histórias contadas, cantadas, ilustradas que se repetem na vida dos imigrantes até hoje, porque todo emigrante está condenado a contar um conto por dia, para poder sobreviver. Dizcontos é também um olhar sobre o centro de Maputo, uma cidade de sobrevivência, na perspectiva de uma família da classe média-baixa representada por várias faixas etárias que, de acordo com a sua experiência, apresentam o seu olhar critico sobre a vida urbana num país africano dividido entre a guerra e paz.

Criação/Interpretação: Klemente Tsamba / Assistência Criativa: Pedro Pires / Preparação Corporal: Margarida Cardeal /

Criação Multimédia, Adereços e Figurinos: Klemente Tsamba / Fotografia: Vítor Leite / Produção: Carla Cardoso



Dia 7 de maio - 20h00
VÁLVULA


Produção: Culturproject
M12



Duração 60´



SINOPSE
VÁLVULA é um espetáculo para adolescentes, jovens e adultos que parte da história do Graffitti para nos levar numa viagem com diversas perguntas: Porque
desenhamos nas paredes desde há milhares de anos? São esses traços transgressão ou arte, comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima? Nesta
performance Inclassificável - meio palestra, meio concerto de hip hop - o desenhador António Jorge Gonçalves guia-nos com palavras e desenhos pelos riscos que caçadores-recoletores fizeram nas rochas há 30.000 anos, pelas anotações desenhadas dos romanos nas paredes das casas em Pompéia, e pelos murais mexicanos de há 100 anos atrás, enquanto o MC e ativista Flávio Almada aka LBC Soldjah nos leva com palavras e música até às contradições sociais das nossas cidades. Tudo para podermos compreender as pinturas a lata de spray que enchem em sobressalto os nossos muros. Sem condescendência, o espetáculo atravessa
vários temas numa perspetiva que está para lá do julgamento.
Entrada gratuita



FICHA TÉCNICA
Criação António Jorge Gonçalves / Flávio Almada
Interpretação António Jorge Gonçalves (palavras e desenho digital) / LBC SOLDJAH (palavras e música)
Direção e produção musical RAS MDj ERRY G
Produção Culturproject | Uma encomenda LU.CA - Teatro Luís de Camões


Dia 8 de maio - 20h00
ANTROPOFOBIA


Marianela Boán Danza



(República Dominicana)
M12
Duração 60´



SINOPSE
“Durante o confinamento da pandemia de Coronavírus, realizei uma série a que chamei “CoreoVideos”, ou vídeos da perspetiva do coreógrafo, filmados e dançados
por mim mesma, para explorar sensações desta situação extraordinária, e como forma única de continuar a criar e a apresentar dança. O espetáculo unipessoal
“Antropofobia” incorpora esses vídeos e a presença de uma bailarina ao vivo.”,
Marianela Boán, coreógrafa. O conflito entre a virtualidade e a presença apresenta-se aqui com a tensão entre um corpo vivo, cru e vulnerável, que dança com um corpo
virtual, enclausurado e livre de contágio. O corpo virtual converte-se no único par possível. O corpo real pode adoecer, enquanto o corpo encarcerado é invariável.
Ambos apoiam-se mutuamente na partilha do palco para falarem de medos e outras fobias que nos foram deixadas pela pandemia.



FICHA TÉCNICA
Direcção geral, CoreoVideógrafa e concepção Marianela Boán | Bailarina virtual Marianela Boán | Bailarina real Daymé Del Toro | Coreografia Marianela Boán e Daumé Del Toro | Assistência Criativa Alejandro Aguilar
Actores virtuais Alejandro Aguilar e Miriam Campuzano
Textos A Peste de Albert Camus





Horário:
8:00 pm - 10:30 pm

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