O GUIA FORA DE PORTAS

DA REGIÃO DE SETÚBAL


APRESENTAÇÃO DO LIVRO "A CIDADE DOS DESACONTECIDOS"

25 Mai 2023
Artes e OfíciosLiteraturaPalmela

A Biblioteca Municipal de Palmela recebe, dia 25 de maio, às 18h30, a sessão de apresentação do livro de Pedro Ribeiro da Silva “A Cidade dos Desacontecidos”.

Urbanista de profissão, o autor cansou-se de escrever de forma convencional e tecnocrática sobre as cidades. Pedro Ribeiro da Silva começou a perceber que uma história sobre a cidade fazia mais pelos conceitos urbanos do que os grossos volumes de um Plano Diretor Municipal. Que uma boa narrativa produz mais efeito do que um conjunto numérico de quadros do Instituto Nacional de Estatística. Que um relato escrito, com pessoas lá dentro, é bem mais percetível do que um licenciamento urbanístico.

Ao fim de três décadas, resolveu comunicar de forma distinta sobre o mesmo assunto de sempre.
A sessão de apresentação do livro “A Cidade dos Desacontecidos” tem entrada livre.

Sinopse

«Permanece difusa a dúvida que acompanhará Tiago na intimidade das suas memórias: terá sido este tempo de pandemia, feito de Dias Desacontecidos, ou o seu contrário.
Da esperança do novo mundo, renascido a partir de uma pandemia, Tiago, porém, vê a realidade de sempre, dobrar a esquina e voltar a aproximar-se, indiferente e pastosa.
Entretanto, por estes dias, os edifícios, adquiriram uma ímpar beleza, transformando desaparecimentos em vidas que reaparecem em lugares improváveis e diluindo fronteiras temporais em que o passado, presente e futuro, se apresentam por distinta ordem.
É nesta inquietude dos dias que, gradualmente, o tempo linear se transforma em circular: como se fosse um longo e eterno abraço.
A cidade, mote e palco destas 25 histórias, responde, como sempre, às vicissitudes do tempo: vigorosa nas crises, tranquila nas radicais manifestações, bela nas intempéries, afirmativa na desesperança, poética nas angústias, mas sempre estimulante, mesmo quando uma pandemia a despovoa.
A Cidade dos Dias Desacontecidos, é uma singularíssima forma de narrar uma cronologia sem tempo, onde as vidas, mesmo as desaparecidas, são infinitas e as que surgem, se renovam em cada delicado acontecimento».

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