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DA REGIÃO DE SETÚBAL


Comemorações do 47º Aniversário do 25 de Abril no Município da Moita

02 a 30 Abril 2021
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O Município da Moita comemora o 47º aniversário do 25 de Abril com uma programação cultural, essencialmente online, em www.facebook.com/cmmoita e www.facebook.com/bmbjc, dirigida a públicos de todas as idades

No programa destaca-se a Sessão Comemorativa, que terá lugar no dia 25 de abril, pelas 10:30h, na Praça da República, na Moita. Música itinerante em todo o concelho com a iniciativa “Ruas de Liberdade”, na manhã de dia 25, e a partilha de histórias e poemas sobre a Revolução dos Cravos, durante todo o mês de abril, são algumas iniciativas programadas.
Mais informações em www.cm-moita.pt.

Programa

2 de abril / 11:00h
Histórias que nos Ligam: “A Montanha de Livros mais Alta do Mundo”, de Rocio Bonilla
www.facebook.com/bmbjc
Para crianças e famílias
Integrado nas Comemorações do Dia do Livro Infantojuvenil
Lucas estava convencido de que nascera para voar. Olhava para os aviões, tentava inventar asas de todos os tipos e até pediu para aprender a voar como presente de Natal! Mas nada funcionava… Um dia, a sua mãe explicou-lhe que havia outras maneiras de realizar o seu sonho e pousou-lhe um livro nas mãos. Nesse mesmo dia, sem perceber, Lucas começou a voar…

 

10 de abril / 11:00h
Sábados a Ler em Família: “Os Dois Corvos”, de Aldous Huxley
Biblioteca da Baixa da Banheira
Para crianças e famílias
Entrada gratuita mediante marcação prévia através do T. 210888902.
Lotação máxima: 9 crianças
Assim que a Senhora Corvo sai para fazer as compras do dia, os seus ovinhos são logo devorados por uma cobra gulosa! Que artimanha irão o Senhor Corvo e o seu amigo Mocho Velho inventar para salvar os preciosos ovos? Trata-se da única história para crianças escrita por Aldous Huxley, o célebre autor de “Admirável Mundo Novo”.

 

14 de abril / 14:30h
A Poesia Continua: “Elevação”, do livro “Poemas da Madrugada”, de José Rosa Figueiredo
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Para público em geral
José Rosa Figueiredo, operário desde os 12 anos, nas oficinas convivia com gente humilde e cedo se apercebeu dos conflitos entre trabalhadores e exploradores. Dedicado ao movimento associativo, foi o criador das bibliotecas do Ginásio Atlético e do Clube União Banheirense e também participou em vários grupos cénicos. Nos livros que escreveu partilhou: “angústias e inquietações sofridas durante a longa noite fascista. (…) reivindicações dos postergados dos direitos e da liberdade duma época sem nome. Libelos à tirania dos usurpadores do produto alheio. Gritos de revolta contra a injustiça duma sociedade defeituosa.”

16 de abril / 11:00h
A Poesia continua: “A Verdadeira Liberdade”, de Álvaro de Campos
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Para público em geral

 

20, 21 e 22 de abril / 16:00h
Histórias que nos Ligam: “Era uma vez um cravo”, de José Jorge Letria
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Para crianças e famílias
Esta história, escrita sob a forma de poema sobre um cravo de Abril, dá a conhecer às crianças como foi o dia da Revolução dos Cravos.
Este poema vai ser dividido em três partes e contado em três dias diferentes.

 

Histórias que nos Ligam: “O Romance do 25 de Abril”, de João Pedro Mésseder, ilustrado por Alex Gozblau
www.facebook.com/bmbjc
Para público em geral
E se um menino se chamasse Portugal?
Ou então: pode o Portugal do antes do 25 de Abril ser comparado a um menino?
Ora por que não?
Ouçam, pois, a sua história: como cresceu e sofreu e lutou até, já adulto, ver realizado um sonho.
E que sonho foi esse? O da liberdade, é claro. Mas imaginou também uma democracia e uma justiça que julgou possíveis no seu país à beira-mar.
Esse país onde hoje o mesmo menino, homem feito agora, continua atento a sonhar com um mundo melhor.

 

21 de abril / 14:00h
A Poesia Continua: “Mulheres de Abril”, de Maria Teresa Horta
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Para público em geral

 

22 de abril / 11:00h
Está na Hora da Leitura: “Vinte Cinco a Sete Vozes”, de Alice Vieira
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Para público em geral
Uma estudante universitária prepara um trabalho académico sobre a memória do 25 de Abril, 25 anos depois. Na fita do seu gravador vão entrando os mais diversos testemunhos que revelam tanto sobre o fascismo e a revolução dos cravos como sobre a personalidade dos entrevistados.

 

23 de abril / 11:00h
Sessão com a Contadora de Histórias Bru Junça
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Para crianças e famílias

 

23 de abril / 15:00h
A Poesia Continua: “Eu Sou Português Aqui”, de José Fanha
www.facebook.com/bmbjc
Para público em geral

 

23 de abril / 20:30h
Dança: “Dias Contados”, de Elizabete Francisca
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Para maiores de 6 anos
Duração: 70 min.
Entrada gratuita mediante reserva antecipada a partir de dia de 20 abril.
Lotação limitada, sendo periodicamente avaliada de acordo com as indicações da DGS.
Eu sou só mais uma a suar alternativas.
Recebi a carta. Abri a carta. Li a carta. Fiquei parada de pé.
(...)
Olhei em volta. Não há outro mundo, há apenas uma outra maneira de viver. Praças, ruas, estabelecimentos vazios de sentido. A cidade moderna, o exército anónimo do progresso, implacável na devastação como a sua única salvação. Pessoas sem casa, expulsas, empurradas para um sítio qualquer. Uma crise habitacional que não é mais do que uma luta de classes. Trocam-se as cores, limpam-se os destroços, reabilita-se. Substitui-se a população, os mais ricos pelos mais pobres. O fosso social alarga-se perpetuando a tensão. Não ter direito a uma casa, a um sítio que nos devolva quem somos, é algo de profundamente desestruturante. A paisagem modifica-se, demolição silenciosa da memória patrimonial e afetiva, que poucos podem acompanhar. A especulação. Há prédios a arder, há bullying, há mortes. Longe daquele que tem os mais altos muros e as fachadas mais fechadas. Já se sabe: a crise é um modo de governo, a verdadeira catástrofe é existencial e metafísica e a revolta e o pensamento são-nos forças inalheáveis. Até lá rios secam, árvores são dizimadas, espécies que passam só a existir em livros, plástico no ar, novas doenças. E os supremos que tentarão refugiar-se sempre no seu condomínio de luxo, ao abrigo de tempestades e evidências.
Direção Artística: Elizabete Francisca | Cocriação e Interpretação: Elizabete Francisca e Vânia Rovisco | Apoio à Criação/Investigação: Kino Sousa | Criação Musical e Sonoplastia: João Bento (tema NÓDOA, Canal Zero - João Bento e João Cabaço) | Cenografia: Vasco Costa | Desenho de Luz: Zeca Iglésias | Figurinos: Santos-Supico | Produção: O Rumo do Fumo | Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II, Centro Cultural Vila Flor e Cineteatro Louletano | Apoio: Fundação GDA

 

24 de abril / 11:00h às 12:30h
Apresentação do Livro “Companhia Mefisteatro – As Estranhas Estórias” e exibição do filme“Dr. Jerónimo”
Café Concerto, Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Entrada gratuita mediante reserva antecipada a partir de 20 de abril
Lotação limitada a 15 pessoas

 

24 de abril / 16:00h
Está na Hora da Leitura: “Saudades… não têm conto! Cartas da prisão para o meu filho Tóino”, de António Dias Lourenço
www.facebook.com/bmbjc
Para público em geral

 

25 de abril / 9:00h às 13:00
“Ruas de Liberdade” – Música Itinerante
Vários locais do concelho

 

25 de abril / 10:30h
Sessão Comemorativa do 47º Aniversário do 25 de Abril
Praça da República, Moita

 

25 de abril / 10:00 às 13:00h
Um Cravo pela Liberdade
Biblioteca Municipal da Baixa da Banheira
Para população em geral
Poesias de Abril, atividade de animação baseada no livro “No dia em que as flores mudaram de sítio”, de José Vaz, atuação do Grupo Coral “O Sobreiro” e distribuição de cravos

 

25 de abril / 14:00h
Publicação de vídeo “Retrospetiva dos 16 anos da Biblioteca da Baixa da Banheira”
www.facebook.com/bmbjc
Para público em geral
Integrado nas Comemorações do XVI Aniversário da Biblioteca Municipal da Baixa da Banheira

 

28 de abril / 18:00h
Cinema: “Linha Vermelha”, de José Filipe Costa
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Portugal | 2011 | 83 min.
Para maiores de 12 anos
Com a presença de um elemento convidado da URAP
Entrada gratuita mediante reserva antecipada a partir de dia 20 de abril.
Lotação limitada, sendo periodicamente avaliada de acordo com as indicações da DGS.
Organização: Câmara Municipal da Moita e Núcleo do Concelho da Moita da União de Resistentes Antifascistas Portugueses.
Em 1975, a equipa de Thomas Harlan filmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no centro de Portugal. Três décadas e meia depois, Linha Vermelha revisita esse filme emblemático do período revolucionário português: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do filme na vida dos ocupantes e na memória sobre esse período?

 

30 de abril / 18:00h
Cinema: “Bom Povo Português”, de Rui Simões
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Portugal | 1981| 127 min.
Para maiores de 12 anos
Com a presença de um elemento convidado da URAP.
Entrada gratuita mediante reserva antecipada a partir de dia 20 de abril.
Lotação limitada, sendo periodicamente avaliada de acordo com as indicações da DGS.
Organização: Câmara Municipal da Moita e Núcleo do Concelho da Moita da União de Resistentes Antifascistas Portugueses
O filme procura traçar a História entre o 25 de Abril de 1974 e 25 de novembro de 1975, tal como ela foi sentida pela equipa que, ao longo deste processo, foi ao mesmo tempo espectador, ator, participante, mas que, sobretudo, se encontrava totalmente comprometida com o processo revolucionário em curso.

 

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